| (Imagem: Divulgação) |
A Justiça Eleitoral está investigando partidos de Parnamirim por suspeita de fraude na cota de gênero, uma regra que exige que pelo menos 30% das candidaturas proporcionais sejam de mulheres. A suspeita é de que algumas siglas tenham registrado candidaturas fictícias – mulheres que foram inscritas apenas para cumprir a exigência legal, sem, de fato, participarem da campanha.
Se a fraude for comprovada, a punição pode ser severa: todos os candidatos eleitos pelo partido podem ter seus mandatos cassados. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Ministério Público Eleitoral (MPE) têm intensificado a fiscalização desse tipo de irregularidade, e a tendência é que a Justiça Eleitoral adote medidas rigorosas para coibir fraudes e garantir que a cota de gênero seja cumprida de maneira legítima.
A cota de gênero existe para ampliar a participação feminina na política e corrigir desigualdades históricas. Quando partidos burlam essa regra, comprometem a representatividade e violam a legislação eleitoral. Em outras cidades do Brasil, fraudes semelhantes já levaram à cassação de chapas inteiras, e Parnamirim pode seguir o mesmo caminho caso as investigações confirmem as irregularidades.
O respeito à legislação eleitoral é essencial para fortalecer a democracia. Se comprovada a fraude, que todos os responsáveis sejam punidos e tenham seus mandatos cassados, garantindo que a política seja feita de forma justa e transparente.
Comentários
Postar um comentário